Foi anunciada no início da tarde desta segunda-feira(17), o novo decreto do município de Bom Jesus da Lapa com medidas mais restritivas para o enfrentamento ao novo coronavírus, responsável pela COVID-19 que tem dizimado milhares de vidas por todo o planeta. Na capital baiana da fé, 50 pessoas perderam a vida para a Covid-19.
O novo decreto de número 125 traz limitações e as restrições têm dividido opiniões em toda a cidade. Grupos já estão mobilizando para possível manifestação, nesta terça-feira.
De acordo com o novo decreto, serviços essenciais relacionados à saúde e ao enfrentamento da pandemia, como transporte, serviços de entrega de medicamentos e demais insumos para manutenção das atividades de saúde, obras em hospitais e unidades de saúde podem funcionar. Os serviços notariais e registrais, agências bancarias e correspondentes bancários, lotéricas, também foram liberados.
Assim como: Postos de combustíveis e borracharias, estabelecimentos que funcionem como mercados – estes, só poderão comercializar gêneros alimentícios, bebidas não alcoólicas e produtos de limpeza e higiene, sendo vedada a venda de bebidas alcoólicas. As farmácias só poderão comercializar medicamentos e produtos voltados à saúde. Continuam funcionando as atividades de urgência e emergência e academias com ocupação máxima de 50% (cinquenta por cento) da capacidade do local, observados, claro, os protocolos sanitários estabelecidos.
O lockdown que inicia hoje (17) à partir das 20h e terminará, terça-feira (25) às 5h da manhã, trouxe um certo burburinho na cidade. “Não adianta fechar uma loja que entra três clientes e deixar um mercado que entra mais de 100 pessoas funcionando normalmente. Na moral, esse povo não tem juízo”, manifestou um internauta.
“Se é para fechar, que fechem tudo então”, disse outro.
As opiniões se divergem no centro da cidade, Mariana Santos de 28 anos acredita que essa medida restritiva só atrapalha ainda mais o comércio. “Estamos caminhando para o final do mês. As contas estão chegando, não tem lockdown para elas”, disse se referindo ao seu comércio.