Leiloada na semana passada pelo Governo Federal, por quase R$ 33 milhões, a obra da Ferrovia da Integração Oeste-Leste (Fiol), desde o seu início, em 2010, é alvo de preocupação por parte de ambientalistas.
Diversos problemas de ordem ambiental, social e econômica são apontados, e os números sobre geração de empregos e distribuição de renda questionados.
Uma das entidades ambientais que estão à frente das discussões sobre esses problemas é o Instituto Floresta Viva, de Ilhéus, no sul do estado e onde será construído o Porto Sul, para escoamento das cargas que chegarão por meio da ferrovia.
Mas a depender do ambientalista Rui Rocha, do Instituto Floresta Viva, nenhuma carga chegará a Ilhéus. Ele defende a mudança do traçado da Fiol para Ferrovia Centro-Atlântica, para melhor aproveitamento da zona portuária da Baía de Todos os Santos, mas isso demandaria mais custos e por enquanto está descartado pelo Governo Federal
A Fiol 1 deve começar a operar em 2025, já transportando mais de 18 milhões de toneladas de carga, entre grãos e, principalmente, o minério de ferro produzido na região de Caetité.
A empresa vencedora do leilão, a Bahia Mineração (Bamin), deve investir mais de R$ 3,3 bilhões nos próximos 35 anos. Desse total, R$ 1,6 bilhão será utilizado para a conclusão das obras, que estão com 80% de execução.
Além disso, a subconcessão da Fiol, de acordo com o Governo Federal, vai permitir a criação de 55 mil empregos diretos, indiretos e efeito-renda ao longo da concessão.
Fonte: Blog do Mário Bittencourt
Foto: Divulgação no Blog