O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou um decreto que trata de grupos responsáveis pelo monitoramento e articulação de ações de controle e combate a incêndios, após visitar áreas atingidas pela seca no Amazonas. O estado volta a viver o drama da estiagem, que afeta 61 dos 62 municípios, que tiveram reconhecimento federal da situação de emergência por causa da seca.
O decreto n° 12.173 definiu as competências do Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo e do Centro Integrado Multiagência de Coordenação Operacional Federal (Ciman). Após visitar regiões do Pantanal e da Amazônia, e conversar com lideranças locais, o presidente afirmou nesta terça-feira (10) que vai criar uma Autoridade Climática Nacional para atuar no enfrentamento de eventos naturais extremos. A autarquia será responsável pelo monitoramento e cumprimento das metas ambientais do Governo Federal, além de administrar as ações integradas com estados e municípios.
Lula também afirmou que enviará Medida Provisória para estabelecer o estatuto jurídico da Emergência Climática, o que deve acelerar a aplicação de medidas de combate a eventos climáticos extremos. “Já que ele [o jovem] está um ano nas Forças Armadas, vamos tentar preparar esses meninos. São 70 mil jovens por ano, que a gente pode preparar e torná-los profissionais de combate à questão climática. De defesa do planeta, da floresta, da água, da vida humana. A gente pode fazer isso, porque vamos precisar”, declarou Lula em entrevista à Rádio Norte FM de Manaus.