sábado, dezembro 14, 2024
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O gás de cozinha fica mais caro a partir de amanhã, em Bom Jesus da Lapa

O GLP sofreu reajuste de 5,9% nas distribuidoras e quem paga por esse reajuste é o consumidor. A variação vai para  R$ 3,40 por quilograma (kg), o que representa aumento médio de R$ 0,19 por kg.

A Petrobras anunciou o aumento na última sexta-feira (11), porém, só nesta segunda-feira (14), começa a vigorar em todo o Brasil. Em Bom Jesus da Lapa o valor será repassado a partir desta terça-feira, 15 de junho. O valor médio do Botijão R$80,00 que sofrerá alteração de valor para R$ 85,00, ou seja, um aumento de 6,25% em cada botijão de gás, na capital baiana da fé.
“Infelizmente não temos outra saída, é preciso repassar sim o reajuste ao consumidor porque também não estamos aguentando o aumento das refinadoras”, disse um proprietário de distribuição de gás da cidade que não quis se identificar.

Outro distribuidor informou em tempo que o botijão pago com dinheiro o valor continua, por enquanto com R$ 80,00, no cartão de débito o valor vai para R$ 81,00 e no crédito sobe R$ 3,00 por unidade, o valor fica em R$ 83,00. O funcionário da distribuidora que nos atendeu não soube explicar a diferença de valores, mas disse que são orientações da empresa. Sobre o repasse do reajuste, ele reforçou que o caminhão ainda não foi buscar nova carga. Assim que isso acontecer, com certeza o reajuste será repassado ao consumidor final, concluiu o atendente.

“Eu não sei mesmo onde nós vamos parar. Tudo sobe, menos o salário. Estamos sem saber mais como nos manter sobreviventes, diante de tanta carestia. Essa pandemia só serviu pra deixar os pobres mais miseráveis e os ricos, mais milionários”, revoltada disse Ana Maria dos Santos Sirqueira, 35 anos, dona de casa, desempregada desde início da pandemia, mãe de 5 filhos, guerreira por manter a renda doméstica com único salário mínimo que entra em casa por esforço do marido, único quem trabalha para colocar comida à mesa.

Lembramos que este não é o primeiro reajuste do gás de cozinha no ano. Em janeiro, a Petrobras elevou o preço em 6%. No mês seguinte, a alta foi de 5,1%. Em março, um novo reajuste médio de R$ 0,15 por quilo anunciado e, em abril, o aumento foi de 5%.

Vamos rememorar também que sofrendo toda essa pandemia, emprego em baixa, economia à beira de um colapso, vale ressaltar que a conta de luz subiu 5,73% e a conta de água e esgoto teve aumento de 1,61%, o grupo Habitação foi o que teve mais impacto no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) em maio, sendo responsável pelo incremento de 0,28 percentual. No mês passado, a inflação oficial do Brasil avançou 0,83%, a maior taxa para o mês desde 1996.

A Petrobras reforçou que “os valores praticados nas refinarias são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo”. A empresa lembra que até chegar ao consumidor são acrescidos “tributos federais e estaduais, custos para envase pelas distribuidoras, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores”.

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