O Governo Federal publicou no Diário Oficial da União desta quarta-feira (9) a Política Nacional de Atenção à Oncologia Pediátrica. O objetivo é oferecer atendimento especializado, contribuir para o diagnóstico precoce e para a redução da mortalidade pela doença.
As chances de cura do câncer infanto-juvenil chegam a 80%, quando a doença é tratada precocemente e de forma correta.
A nova política prevê a constante capacitação dos profissionais da área da saúde sobre o câncer infantojuvenil, incluindo os que atuam na Estratégia Saúde da Família e na Atenção Primária, principal porta de entrada para o Sistema Único de Saúde.
A lei determina ainda que estados, municípios e o Distrito Federal deverão criar a regulação para compartilhar os dados referentes ao tema com o setor privado, assim como fazer campanhas nacionais e regionais de conscientização sobre o câncer infantojuvenil, além do Dia Internacional de Luta contra o Câncer Infantil, celebrado em 15 de fevereiro.
Dados do Inca, o Instituto Nacional de Câncer José Gomes de Alencar, indicam que devem ocorrer 8.460 casos de câncer infantojuvenil no Brasil em 2022. A enfermidade representa a primeira causa de morte por doenças entre crianças e adolescentes no Brasil, cerca de 8% do total.
Os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são as leucemias, os que atingem o sistema nervoso central e o sistema linfático. Os sintomas do câncer infantil, muitas vezes, são parecidos com os de doenças comuns entre as crianças. Por isso, é importante manter as consultas regulares com o pediatra.
Fonte: RNR
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