Manter as mudas e segurança dos pomares das diversas culturas agrícolas significa muitas horas de acompanhamento presencial, responsabilidade compartilhada com os RT’s, monitoramento de viveiros para checagem dos cuidados antes e durante a distribuição de sementes, porta-enxertos, borbulhas e mudas que formarão os novos pomares. Esta é uma das vertentes de atuação do Programa Fitossanitário dos Citros que rastreia a segurança dos produtos que são produzidos localmente e dos que chegam ao solo baiano, para evitar a infestação por pragas com alto potencial de destruição. Durante três dias, a equipe da ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia) esteve em Serra do Ramalho e Bom Jesus da Lapa, território do Velho Chico, em inspeções fitossanitárias.
O cronograma incluiu um dos maiores viveiros telados da região que atua há mais de uma década e se estabeleceu na Bahia atraído pelo ambiente limpo, ou seja, livre das principais pragas da citricultura, o HLB dos Citros e Cancro Cítrico. Oriundos de São Paulo, os investidores do Tamafe perceberam no estado, entre outras vantagens, a possibilidade de expansão da área citrícola e a oferta de material genético de qualidade através da EMBRAPA Mandioca e Fruticultura.
Uma das características do TAMAFE é estabelecer parcerias, inclusive com a Embrapa Mandioca e Fruticultura, para acelerar os resultados das pesquisas em busca de qualidade.
“O trabalho da ADAB não tem o objetivo de multar, punir, e sim, orientar e acompanhar desde o surgimento da semente, passando pelas blitzes das cargas de mudas até a fiscalização das revendas, visando assegurar ao produtor a qualidade dos pomares, para que possam gerar frutos seguros ao consumo”, ressalta Maurício Bacelar, diretor-geral da autarquia.
Fonte e fotos: Ascom ADAB – Bahia